Ó miséria humana
Que te alimentas do ódio
És dor que racha o peito
Daquele que mergulha no lodo
Para salvar o irmão do ópio.
Ó miséria humana
Que te alimentas do terror
És dor que despedaça a alma
Daquele que procura
A Luz, o Caminho e o Amor.
Ó miséria humana
Que te alimentas da ignorância
És dor profunda
Daquele que já transpôs
Os meandros da ilusão
E se transfigurou
Numa Luz em abundância.
Ó miséria humana
Que te alimentas da separação
Não existe uma razão
Para que tu me faças sofrer,
Pois o tu e o eu não existe
Só o Uno consiste
Para lá do ter.
Ó miséria humana...
Espero que um dia
Possas vir morrer á fome.
Jorge Moreira – Dezembro 2005
12 comentários:
Um poema profundo, sobre a dor e o sofrimento...
Já postei o teu poema, escolhi a imagem a meu gosto, espero que não te importes.
Um abraço e boas entrdas em 2006 ;)
que possa a miséria morrer à fome!
que o ano de 2006 traga mais luz ao mundo.
Maria João Figueira e Alberto Frazao
Lindo esta poesia, obrigado pelo teu comentáro no meu blog, apenas dorei mais:
Hipe, hipe, urra! Urra urra urra. Hipe hipe urra. Shiribi tá tá tá. Shiribi tá tá tá. Urra urra urra...
Próspero Ano Novo 2006 - Hipe hipe urra!
Felicidades
Haveria muito a dizer da miséria humana. Mas haverá lugar e tempo onde as diferenças brutais entre os homens possam desaparecer? Não encontro respostas.
Um abraço,
João Firmino
Obrigado Jorge pelo link para o nosso circulo de poesia. Se nos importamos? É uma honra estarmos unidos a um blog com a intensidade de reflexão e a beleza das perspectivas que se pode ver no teu blog.
Penso que é importante espalhar todas as ligações necessárias para contribuir para um mundo melhor.
Saber que estamos no mesmo comprimento de onda é óptimo.
Maria João figueira
k melhor esperança do k esta com k terminas o poema? Junto a minha à tua vontade.
Bjs de luz e paz ;), BOAS entradas e, globalmente um melhor 2006 no mundo, mais solidário, pacífico e justo @’-,-‘---
Acabei de fazer um link no blog do circulo de poesia para este teu sitio. Não tem a ver com retribuição mas com puro prazer.
Tudo de bom
Maria João Figueira
Olá Jorge,
Por ligações que já não descortino, cheguei até aqui. Estive a ler o poema, "miséria humana" e gostei. Aprecio os poemas que manifestam, alertam, gritam revolta. Gostei deste espaço. Espero voltar. Um abraço
Seria uma morte bem merecida.
Gostei muito.
o que eu estava procurando, obrigado
Muito bom Jorge, gostei muito inclusive postei teu poema em meu blog com os devidos méritos e claro.
Aqui na cidade de São Paulo a Miséria Humana surge com força total, tenho tentado mostrar isto através da fotografia.
Abraços Miranda
Muito bom,muito profundo
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