quinta-feira, outubro 13, 2005

O Homem e a Natureza

O Homem e a Natureza



A Ciência e a Tradição na Consciência Ambiental

“Ao Arrancar suas pétalas,
Não colhes a beleza da flor”
Rabindranath Tagore


Quando decidimos que o tema deste Seminário seria “O Homem e a Natureza”, surgiram-me de imediato duas ideias antagónicas. A beleza, significado e harmonia do Parque Biológico de Vila Nova de Gaia, um exemplo Ambiental dos melhores da Europa; e a desolação da destruição massiva da Natureza pelo homem. Estes dois exemplos reflectem na integra o actual estado evolutivo da Humanidade. Uma imensa maioria, mergulhada na ignorância, hipnotizada pela sociedade de consumo, torna-se escrava da aquisição de objectos materiais e estimulantes, criando desta forma, uma ganância insaciável, capaz de explorar desenfreadamente os recursos naturais e poluindo o restante com desperdícios e resíduos tóxicos, derivados da transformação da matéria prima. Por outro lado, um pequeno grupo de pessoas sensíveis, com uma visão holística do Mundo, luta constantemente para salvar a Natureza e o Homem da sua natureza inferior.



I. O Homem Transformador da Natureza.

“Nós perdemos o contacto com a nossa base biológica e ecológica... Essa separação manifesta-se pela disparidade entre conhecimento científico- tecnológico com a Sabedoria da espiritualidade e da ética”.
Fritjof Capra

Uma das principais características do Homem inerentes à sua individualização, é o Livre – Arbítrio. A utilização das suas capacidades momentâneas, para percorrer uma via, transformar ou adaptar algo segundo a sua vontade.
A Humanidade actual, é um conjunto de Egos individualizados, com um certo percurso percorrido, após a sua origem desfasada, a partir do animal. Por isso e sendo uma consequência do seu estado evolutivo, ainda se encontra um forte magnetismo, pela sua natureza inferior, o quaternário mortal, mas já sem a orientação das Almas Grupo do Reino Animal. Por conseguinte, a acção do homem actual com livre – Arbítrio, mas mergulhado na sua ignorância e iludido pela matéria, Maya, pode assumir contornos altamente egocêntricos; como o apego, o desejo, a inveja e o orgulho; que criam enormes campos de formas astrais e de pensamento, que infestam, influenciam e amplificam o comportamento negativo de seres visíveis e invisíveis, criando um estado omni - presente de stress, ódio, cólera, violência, que desarmonizam toda a Natureza.
Esta influência, leva o homem a olhar só para o seu umbigo, os seus chakras inferiores, satisfazendo as seus desejos momentâneos, a todo o custo, nem que para isso, tenha de matar ou destruir, o seu semelhante ou outras espécies.


a) A força criadora da Consciência
“A tecnologia do futuro é
a magia dos nossos dias”
Arthur C. Clark

A física quântica dá-nos uma ponte entre a ciência e o misticismo. Os físicos já se aperceberam que de facto o universo pode estar interligado de uma forma mais subtil do que se poderia pensar. As novas descobertas, permitem-nos já penetrar nos sub-planos do Físico, que já interligam com o Etérico. Os novos estados da matéria, como o plasmático e o condensado de Bose-Einstein, são exemplos disso. Este último corresponde aos átomos que têm um comportamento mais ondulatório do que material.
Bell demonstra a unidade, a interligação e a interdependência do Universo na sequencia da descoberta que a nível subatómico existem conexões de partículas ou de ondas que são instantâneas e não locais. Mesmo a longa distância, o comportamento de duas partículas, que foram inicialmente separadas, mantém-se com as mesmas características como se estivessem unidas, ultrapassando as dimensões espaço/temporais da nossa consciência física actual.
Os objectos não são estáticos. São considerados ondas de possibilidades. Matematicamente pode-se prever como essas possibilidades vão-se espalhar; mas como essas possibilidades se transformam em realidades concretas, não pode ser previsto. A consciência faz o colapso dessas possibilidades para se tornar algo de concreto. A consciência é desta maneira incorporada na física quântica, portanto na matéria, como o escolhedor da realidade, entre as possibilidades existentes. Desta forma é ela que cria e molda a matéria. O Homem como um centro de consciência activa, tem portanto desta forma, a capacidade de transformar a matéria, bem como a possibilidade extraordinária de utilizar a ciência actual na tecnologia futura. Lembremo-nos que as descobertas do passado, a física tradicional de leis constantes é aplicada no nosso dia. O que será o futuro com a tecnologia quântica moldada pela consciência?

E o que é verdadeiramente a consciência?
A nossa Presidente Radha Burnier diz-nos que “a consciência é multifacetada, apresentando-se como actividade mental, inteligência e solidariedade”. Ora encontramos estes factores mais ou menos desenvolvidos no Homem e na Natureza. Os animais e as plantas, embora com uma consciência menos desenvolvida, fazem parte da essência una.
Por isso, é essencial que cada indivíduo se consciencialize de que a sua atitude individual pode influenciar todo o meio ambiente. Um sentido de ética baseada na unidade espiritual e na Fraternidade Universal é indispensável.


b) Reflexões sobre a Engenharia genética
"Quem enriquece o corpo é o espírito"
Shakespeare


A Engenharia Genética é uma ciência que pode ser utilizada em beneficio da Humanidade e dos seres vivos em geral ou para fins conscientemente egoístas. De qualquer forma, mesmo que as intenções dos investigadores sejam as mais nobres, estes actualmente, não passam de aprendizes de feiticeiros, ignorantes de todos os processos, constantes e implicações, resultantes das Leis da Natureza.
A Manipulação Genética só será um dado seguro e adquirido, quando o Homem comum começar a vislumbrar que a sua Constituição, não se resume exclusivamente ao seu Corpo Físico. Outros Veículos como o da Bioenergia, recentemente descoberto pela microbiologia; o das Emoções e do Pensamento, já separados pela psicologia; e o do Ego propriamente dito; forem uma realidade consciente, aí sim o Homem já é um jovem Deus que poderá manipular a matéria física, astral ou outra dos diversos reinos e em consonância com o Plano Divino.
Para o Ego comum que ainda não tem condições para escolher um corpo para si mesmo, dois factores são determinantes para a Encarnação, a Lei da Evolução que faz com que o Ego Encarne para desenvolver as qualidades de que mais necessita e o Karma, as acções resultantes das suas actividades anteriores.
No momento da fertilização, o Ego que reuniu as condições atrás descritas lança um impulso de energia criadora no embrião e uma força de atracção começa a operar entre esta entidade e o Ego. De seguida dá-se início à construção dos Veículos inferiores, o Mental, o Astral, o Etérico e o Físico, por parte do Ego e com o auxílio dos Devas.
É um facto sabido que os primeiros estágios dos embriões dos animais e do homem são praticamente indistinguíveis, crescem todos da mesma maneira até ao momento em que a força compulsória, qualidade não inerente à matéria, mas à Vida Logóica, tem maior incidência, provocando uma maior pressão no sentido de moldar a matéria na forma apropriada nesse estágio do seu desenvolvimento.
Estes factos mostram que a construção e a Vivificação do Corpo Humano é realizado de forma superior, do Ego para o Físico e não ao contrario; construir um corpo físico e formar a partir deste, os outros veículos necessários; a não ser que esta tarefa já esteja dentro do plano do Logos, mesmo sem termos consciência desse facto. De qualquer forma acho pouco provável, visto o estado materialista e egocêntrico geral das causas que provocariam por exemplo a clonagem; a “imortalidade fisica”, o poder, o dinheiro, etc... .

A clonagem Humana neste momento, seria algo obscuro e poderia trazer graves problemas para a Humanidade:
A utilização dos corpos físicos por entidades do baixo astral, muitas vezes conhecidos por nós nos casos de possessão;
A utilização destes corpos por elementares agarrados à matéria, atrasando a evolução desses Egos;
A criação de um ser desprovido da Centelha Divina que o Anima, tornando-se um ser frio, materialista, de comportamento animal e sem sentido de Ética;
Um ser de segunda, um escravo que a humanidade poderia utilizar;
Uma máquina mortífera, que substituía o homem comum na frente de guerra;
Um ser utilizado pelas seitas religiosas, para servir os seus fins;
Uma imensidão de caras iguais, quando a diversidade e a singularidade é a via natural que nos permite evoluir;
As malformações genéticas que advirão, com consequências catastróficas físicas e éticas;
A criação de seres suplentes para doação de órgãos que colocaria a dignidade humana em questão;
O aniquilamento de inúmeros seres por defeito de “fabrico”.
Etc.

Outras perguntas nos inquieta:
Seria o ser clonado considerado um ser humano propriamente dito e respeitado como tal?
A reprodução por este método não deixaria as pessoas mais afastadas umas das outras?
Como seria a psicologia do clonado e as suas implicações no seio da humanidade?

Outro problema ético, é a utilização desenfreada do Embrião Humano considerado património da Humanidade pela UNESCO.
Este Embrião é o principio Físico de uma Vida Humana, e contém as características inerentes à raça Humana. O desenvolvimento deste Embrião nunca poderá dar um peixe ou um cão, mas unicamente uma forma humana.
Embora a Encarnação do Ego só se efectue propriamente por volta do sétimo mês, quando os Veículos inferiores estão formados e permitem a descendência energética provida do Ego em direcção ao Corpo Físico, a conexão da monada Encarnante com o embrião dá-se logo na fertilização como já foi supracitado.
Quando se manipula um Embrião Humano, pode-se estar a manipular uma Vida, a congelá-la e a aniquilá-la.

A engenharia genética poderá ser uma mais valia, sem a manipular da Vida, desenvolvendo capacidades físicas dando à Humanidade melhores condições de Saúde e bem estar, naquilo que plenamente domina.



II. O Homem em Harmonia com a Natureza


“A Fraternidade existe como uma realidade na Natureza, quer nós a percebemos, quer não;
O sentido da Vida Una no meio de toda a Diversidade assenta sobre esse facto”
N. Sri Ram


Para o Homem viver em harmonia com a Natureza é necessário defender e aplicar no nosso dia a dia, cada um de nós, como exemplo e inspiração para a Humanidade, os Objectivos da Sociedade Teosófica:

1. Formar um núcleo de Fraternidade Universal da Humanidade, sem distinção de raças, sexo, casta ou cor.
2 .Promover o estudo comparativo das Religiões, Filosofias e Ciências.
3. Investigar as Leis inexplicadas da Natureza e os poderes latentes do homem.

Estes objectivos são a chave para tudo. A Teosofia une todos os aspectos da Manifestação do Absoluto. A Unidade, numa interligação coerente com toda a diversidade. Permite-nos ainda, conhecer as verdadeiras Leis da Natureza e do Homem, através do estudo a nível global, pelos seus membros, de todo o conhecimento actual e Sabedoria antiga, originando uma Egregora de Luz que é uma bênção para todos os Seres. É um trabalho colectivo, Inspirado nos Mestres, nossos Irmãos mais “velhos”, que laboram para o progresso da Humanidade segundo as directivas do próprio Logos. Por conseguinte, da Natureza e em harmonia com esta. Por isso, e como o Homem é um ser multi-existencial, tal como a Natureza, o Trabalho Teosófico abrange todos os Planos.




a) O Homem e a sua Verdadeira Natureza (Interna)

“Um destino maior vos espera...
A vida que levais esconde a Luz que vós sois”
Upanixades

As principais características da mente concreta são: a catalogação das formas que observa, provocando a separação de tudo o que existe; e o hábito de sermos o centro das nossas preocupações, facto contraído dos inúmeros estados de existência anteriores. Por outro lado, a Mente Espiritual encontra a unidade para além de formas.
O Homem que se debruça constantemente sobre si mesmo, e tenta discernir e seguir as qualidades mais nobres dos seus actos, das suas paixões, desejos, emoções e dos seus pensamentos; cria uma harmonia nos seus veículos temporários, que permite o vislumbre da Sua Verdadeira Natureza, a Alma Espiritual que tudo une e é desprendida das formas.
Poderia-se perguntar se esta constante atenção sobre si mesmo, não seria um acto egocêntrico?
Eu penso que neste estado evolutivo, não.
Esta introspecção, permite a identificação com o Outro porque ao mais alto nível o Outro não existe, mas sim Eu e Ele numa Unidade, como uma gota no oceano da Vida. Permite ainda, o desabrochar dos sentimentos do coração como o Amor e a Compaixão; e da sua mente, onde habita a Sabedoria. De outra forma, como pode alguém verdadeiramente ajudar os seus semelhantes sem um coração puro e um mental aberto?




b) O Homem e a Sua Natureza Externa.

“Ao viver a natureza plenamente – a nossa e a da criação - com os sentidos e a imaginação espiritual, conseguimos vislumbrar, tão brilhante como o Sol, uma imagem infinita de Deus”
Al Gore

Defino aqui a Sua Natureza externa, como o ecossistema que envolve os nossos veículos, e ao qual somos parcela e Unidade.
Foi James Lovelock que na nossa era criou a hipótese Gaia: todo o complexo sistema da Terra se comporta de um modo que se auto-regula, próprio de algo que está vivo e que conseguiu manter os componentes decisivos dos sistemas de suporte de vida da Terra, em equilíbrio perfeito durante eternidades, até à interferência sem precedentes da civilização moderna. São contributos para esta hipótese, as demonstrações científicas da biodiversidade e biogeoquímica, em que todos os seres vivos interagem entre si, com os elementos químicos e o local numa simbiose maravilhosa e perfeita, que permite uma evolução constante de todas as partes envolventes.
Outra constatação surpreendente chega-nos pelo biólogo Michael Denton e pelos astrofísicos Jacques Demaret e Dominique Lambert sobre o princípio Antrópico. Desde o início dos tempos que o Universo parece conspirar para o aparecimento da Vida e do Homem. Do microcosmos ao macrocosmos, do átomo às estrelas, tudo se apresenta com uma totalidade extraordinariamente organizada num complexo sistema evolutivo. O acaso não explica nada, todas as coisas surgem por necessidade. A aparição das espécies, incluindo a humana obedece a um plano necessário. As provas deste desígnio crescem exponencialmente com o conhecimento científico actual.
A Mãe Terra é o útero da Vida Terrestre, mas praticamente toda a Vida do nosso Planeta tem como fonte energética o Astro Rei. É pela sua acção que se dá a fotossíntese, a mais importante reacção química que ocorre na Natureza. Uma magnifica simbiose molecular entre os Reinos Mineral, Vegetal e Animal, em que o oxigénio e a energia luminosa inicialmente captada pelos cloroplastos das plantas verdes chegam até ao Homem em forma gasosa, alimentar ou nas reservas energéticas utilizadas pela nossa sociedade, como o petróleo, o carvão e o gás natural. A energia nuclear é também forjada no forno alquímico das estrelas, ao transformar a matéria física primordial do Universo, o hidrogénio (a unidade), em elementos mais pesados, que são os tijolos constituintes de toda a matéria densa. Outros fenómenos Solares importantes para a Vida são: o ciclo da água (as veias de Gaia) que vivifica a crusta terrestre e fornece-nos a electricidade proveniente das barragens hidroeléctricas; e a Heliosfera, uma Aura protectora em todo o Sistema Solar aos raios Cósmicos e Galácticos letais à Vida.


Estes são alguns exemplos que a ciência actual nos transmite e ajuda-nos a compreender racionalmente a existência de um Plano evolutivo, arquitectado por uma inteligência superior, tal como a Teosofia nos ensina. Átomos, células e órgãos, são entidades vivas que fazem parte de nós, Homens. Tal como a Terra Viva a que pertencemos, incorporada num Sistema Solar Vivo, que por sua vez pertence a uma Galáxia; etc.. Todas estas entidades são iguais em essência divina, mas com estados evolutivos diferentes. Toma consciência no estado humano e desenvolve-a para além deste.



Conclusão


O aumento substancial das doenças como o cancro, infertilidade, doenças respiratórias, bulimia/anorexia, autismo, depressão, etc., têm a sua raiz na poluição presente na água que bebemos, nos alimentos que ingerimos, no ar que respiramos, nas emoções que evocamos e nos pensamentos que nos associamos.
A Direcção Geral do Ambiente da Comissão Europeia denuncia que o interesse económico actual é de tal ordem que se fabricam propositadamente produtos de curta duração para levar ao dispêndio rápido de novos produtos. Produtos que em minutos cumprem a sua função final, o lixo deixando um rasto de poluição. Cabe a cada um de nós ter o discernimento e o desprendimento necessários, de um consumo sustentável, para fugir a esta teia viciosa que arrasta o mundo e os seres que o habitam para uma catástrofe sem precedentes.
Ao emergirmos na Natureza, verificamos que ela é uma Consciência global de todos os Seres Vivos, num Mundo maravilhoso de entreajuda, com Princípio Solar e que todos os intervenientes sós, não conseguem sobreviver, quanto mais evoluírem.
Há uma Hierarquia oculta que intuí as leis do Logos. Estudar, compreender e integrar todo este processo, faz parte do Trabalho do Teósofo.
O conhecimento das Leis é fundamental para acelerar o processo evolutivo.
O verdadeiro Teósofo, respeita toda a Vida. Tem cuidado com os seus actos que deverão trazer alegria e serenidade, não o sofrimento. Trabalha à Glória do Logos Solar e ao Progresso da Humanidade.
Porque toda existência provém do poder divino, o Homem, tem como aspecto essencial, o dever de eliminar todas as tendências destrutivas. Na nossa Pátria Terra, encontramos a ternura, o amor e a bondade como qualidades que fazem parte da natureza profunda de todos os seres vivos. Viver estes valores, é contribuir para preservar a harmonia cósmica; e ser um canal da Hierarquia de Compaixão, que jorra sobre o mundo, indistintamente amigo ou suposto inimigo, um Amor incondicional.
Para terminar deixo um simples poema:

O Jardim e a Casa

Não se perdeu nenhuma coisa em mim
Continuam as noites e os poentes
Que escorreram na casa e no jardim,
Continuam as vozes diferentes
Que intactas no meu ser estão suspensas.
Trago o terror e trago a claridade,
E através de todas as presenças
Caminho para a única unidade.
Sophia de Mello Breyner



Maio de 2002, Jorge Moreira.





Bibliografia:

- Radha Burnier; “Regeneração Humana”
- Amit Goswami; “O Universo Autoconsciente”
- Fritjof Capra; “O Tao da Física”
- Luis Pellegrini; “O Homem, Alvo do Universo”
- José Fernando Monteiro; “O estado da Matéria”
- John Van Mater, Jr; “The Wisdom of Gaia”
- John Van Mater, Jr; “Our Place in Spiritual Ecology”
- Al Gore; “A Terra à procura de equilibrio”
- Germano da Fonseca Sacarrão; “A ecologia da luz e da vida”
- Khyentse Rinpoche; “Words of wisdom”
- Shechen Rabjam Rinpoche; “Mind enlightened”
- V. Wallace Slater; “Toda a Vida é Una”
- Tran-Thi-Kim-Diêu; Conversas informais em Santarém sobre Genética.
- Sophia de Mello Breyner; “Obra Poética I”
- Leadbeater; “A Vida Interior”
- Geoffrey Hodson; “O Milagre do Nascimento”
- Jorge Moreira; “Algumas Reflexões sobre engenharia genética”
- Jorge Moreira; “A Vela”
- Jorge Moreira; “O simbolismo da água”
- Jorge Moreira; “O Amor como cimento do Templo”

2 comentários:

Anónimo disse...

Excellent, love it! International order didrex

Anónimo disse...

otimo nos esina tudo sobre o homen e a natureza