Este Blog destina-se a apresentar uma Reflexão pessoal sobre a Vida e a partilha dessa mesma Reflexão.
quarta-feira, novembro 30, 2005
Lembrar Pessoa
(...)
Pois essa Pedra Cúbica partida
E a minha alma em luz pura resolvida
Eram a mesma coisa, era a verdade.
(...)
Ah quanto, quanto
Esforço antigo e doloroso o erguera
Da pedra bruta que era,
Talhado com trabalho e irado pranto
Até que o cubo certo se fizera.
E agora, concluída a magna obra,
Feito o perfeito no que é pedra e haver,
Onde é que está o coração que sobra?
(...)
E a pedra cúbica, perfeita era
Contudo aquela que se negara.
Fernando Pessoa
Foto tirada na Net.
Apresentação dos Livros Hinduísmo e Budismo pela Autora Lubélia Travassos
A açoriana Lubélia Travassos desloca-se ao Continente para apresentar os seus mais recentes livros dedicados às Religiões Hinduísmo e Budismo.
Estará no Porto no próximo dia 2 de Dezembro e no dia seguinte em Lisboa.
Para mais informações clicar no título ou visitar os sites: http://www.editora-anjodourado.com ; http://sociedadeteosoficadeportugal.blogspot.com
terça-feira, novembro 29, 2005
Homenagem a Adelaide Cabete
quinta-feira, novembro 24, 2005
Avalon
Só o Sábio Sacerdote
Consegue vislumbrar
O caminho sinuoso
Que leva à morada
Do Amor, da Luz,
Da Paz profunda.
Só ele é capaz
De contemplar
Tamanha beleza
Contida na Chama
Da Mãe Natureza.
Só ele serve
De veículo à Deusa
Afim de dissipar o mundo
De tanta tristeza.
Só ele guarda
A chave da caravela
Que navega ilesa
No imenso oceano de paixões.
Só ele dissipa
As brumas que ocultam
Do olhar profano
Uma ilha intemporal
De beleza primordial.
Só ele sabe
A felicidade da justa acção
Porque Avalon brilha
Com todo o esplendor
No seu Coração.
Jorge Moreira – Novembro 2005.
Consegue vislumbrar
O caminho sinuoso
Que leva à morada
Do Amor, da Luz,
Da Paz profunda.
Só ele é capaz
De contemplar
Tamanha beleza
Contida na Chama
Da Mãe Natureza.
Só ele serve
De veículo à Deusa
Afim de dissipar o mundo
De tanta tristeza.
Só ele guarda
A chave da caravela
Que navega ilesa
No imenso oceano de paixões.
Só ele dissipa
As brumas que ocultam
Do olhar profano
Uma ilha intemporal
De beleza primordial.
Só ele sabe
A felicidade da justa acção
Porque Avalon brilha
Com todo o esplendor
No seu Coração.
Jorge Moreira – Novembro 2005.
segunda-feira, novembro 21, 2005
Kate Bush - Aerial
domingo, novembro 20, 2005
Haikai - Perfume
Gotículas de amor, que
Tocam a sinfonia das esferas…
O Perfume da Chuva.
Beleza que desperta na alma,
A força da fusão…
O perfume de mulher.
Brisa de luz
Que floresce…
O perfume matinal.
Jorge Moreira - Novembro 2005
Tocam a sinfonia das esferas…
O Perfume da Chuva.
Beleza que desperta na alma,
A força da fusão…
O perfume de mulher.
Brisa de luz
Que floresce…
O perfume matinal.
Jorge Moreira - Novembro 2005
quinta-feira, novembro 17, 2005
Lua
Luminária Mãe
Oblata de prata dourada.
Astro que cresce, que minga, que desaparece.
Luz de reflexo ancestral
Da rainha princesa das marés.
Ao longe um uivo ecoa
E contempla a musa dos amantes.
O ciclo passivo que voa
Na nova e cheia como dantes
A misteriosa mulher que És.
Jorge Moreira – Novembro 2005
Oblata de prata dourada.
Astro que cresce, que minga, que desaparece.
Luz de reflexo ancestral
Da rainha princesa das marés.
Ao longe um uivo ecoa
E contempla a musa dos amantes.
O ciclo passivo que voa
Na nova e cheia como dantes
A misteriosa mulher que És.
Jorge Moreira – Novembro 2005
quarta-feira, novembro 16, 2005
Flor de Lotus
Ondina apaixonada
Com pétalas de ternura
És um beijo delicado
Com gotas de frescura.
Ondina apaixonada
De perfume oriental
És a flor Alquimia
O trilho universal.
Ondina apaixonada
Que encerra a beleza sem luto
Desabrochaste em ti
A essência do Absoluto.
Jorge Moreira - Novembro 2005
Com pétalas de ternura
És um beijo delicado
Com gotas de frescura.
Ondina apaixonada
De perfume oriental
És a flor Alquimia
O trilho universal.
Ondina apaixonada
Que encerra a beleza sem luto
Desabrochaste em ti
A essência do Absoluto.
Jorge Moreira - Novembro 2005
terça-feira, novembro 15, 2005
A Unidade da Vida
“O mundo? Simples gotas
de luar caídas
do bico da garça.”
Dogen
O Que é a Vida?
Primeira Análise
Esta pergunta, não permite respostas simples, na medida em que a Vida, não pode ser definida por um critério único. No entanto, a palavra Vida, é normalmente usada para definir uma variedade de propriedades e processos naturais, comuns a todos os seres vivos, tais como: serem constituídos por células, terem estruturas complexas e altamente organizadas, possuírem a capacidade de desenvolver uma grande variedade de actividades, receberem e transformarem energia do ambiente, descartarem produtos residuais, executarem uma grande variedade de reacções químicas, encerrarem qualidades de entropia e homeostáticas relativamente a variáveis do meio envolvente, reagirem a estímulos, adaptarem-se, reproduzirem-se, nascerem, crescerem, desenvolverem-se e morrerem.
Embora esta compreensão pareça complexa, ela só traduz os fenómenos da Vida num campo muito superficial e restrito, a nível físico, ignorando a natureza de uma série de forças subjacentes, existentes em outros estados da Realidade, que actuam sobre o organismo.
Segunda análise
O Ocultismo diz-nos, que a Consciência e Matéria são dois pólos opostos da Realidade Una, Purusha e Prakriti, as verdades, subjectiva e objectiva do universo. A manifestação e a Vida, como nós presentemente a reconhecemos num ser organizado, não é mais do que o campo de intercepção entre esses dois pólos.
Enquanto Atma se encontrar ligada a um veículo físico, este por sua vez, encontra-se com Vida. Mas quando Atma abandona o corpo, o contacto é quebrado e a intersecção cessa, o corpo torna-se meramente num aglomerado de matéria, um agregado de átomos e moléculas que segue as leis da matéria inerte. E como não existe, as forças para manter o veículo organizado, ele desintegra-se.
Este facto, funciona também para com os outros veículos temporais, o Astral e o Mental inferior, na medida em que, quando o Jivatman deixa de actuar sobre estes corpos, eles simplesmente desagregam-se ou morrem.
Terceira análise
Nos mundos espirituais elevados da Individualidade, onde os veículos são atómicos, o fenómeno da Vida, como nós a entendemos, não existe. Não há um veículo organizado, da maneira como o concebemos. Não se pode dizer que o produto da interacção da consciência com a matéria afecte os veículos, pois é um facto, de que os veículos superiores, não estão sujeitos à roda dos nascimentos.
Portanto, as características onde reconhecemos a Vida, está confinada aos três planos, onde a personalidade temporal funciona e os corpos estão sujeitos ao ciclo do nascimento, crescimento, velhice e morte.
Quarta análise
A doutrina Secreta de H.P. Blavatsky, diz-nos que: “Tudo é Vida e cada átomo, até o do pó mineral, é uma Vida, embora esteja acima da nossa compreensão e percepção. A Vida encontra-se em todas as partes do Universo, como se encontra também no átomo”.
A Doutrina Oculta afirma, que todas as Forças têm sua origem no Princípio Vital, sendo a Vida, um dos aspectos da VIDA Única Universal. Por isso, a Vida é a expressão materializada, nos Veículos temporais, da VIDA que é o próprio Absoluto.
O Bagavad-Gita diz-nos ainda, que: “Deus é um com tudo o que existe, ainda que os nomes e formas possam variar”.
No Homem, Deus reside em cada um, como Atman. Curiosamente, na cultura indiana, existe um cumprimento muito especial, realizado com as mãos em forma de prece, junto ao coração, seguido da palavra Namaste. Esta saudação significa: “O Eu Divino que em habita mim, saúda o Eu Divino que em habita ti”.
Conclusão
Actualmente o conceito de Vida, tem vindo a evoluir. Stephen Hawking define-a da seguinte maneira: “Um sistema ordenado que se pode sustentar contra a tendência à desordem”, ultrapassando assim, os limites da visão da Vida, como pura e simplesmente orgânica.
Hoje já se fala da vida dos minerais, seres desprovidos de células; da hipótese Gaia, que vê todo o planeta Terra como um Organismo Vivo; dos mistérios do Sol, fonte de toda a matéria e energia que mantém e protege a vida; do princípio Antrópico; de Dimensões superiores à nossa consciência; da Matéria Escura que envolve e conduz o Universo, etc.
No entanto, é necessário recorrer à Sabedoria Eterna, no que respeita à Manifestação do Universo, para termos uma noção mais ampla da Vida. Ela diz-nos, que só há uma Realidade Última da existência e que os diferentes aspectos, tais como a consciência, a mente, a matéria e a Vida, são derivadas dessa mesma Realidade Una. Outro aspecto, é que nunca poderemos ter uma visão correcta acerca das coisas, a não ser, que saibamos que o todo está na parte e conheçamos, onde e como, aquela particular parte, cabe no todo. Neste sentido podemos recorrer, à frase gravada na entrada do Templo de Delfos: “Homem, conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses”. Assim, podemos comparar o Ser Humano como um conjunto de Veículos Organizados Vivos, sob a Influência de uma da Mónada, sendo esta, uma partícula inseparável da Expressão da VIDA do Absoluto.
A Unidade da Vida pode-se encontrar em todas a dimensões. Nas características de um átomo, nas propriedades de uma molécula, na tarefa de uma célula, na função de um órgão, na organização de um veículo, na evolução de uma Mónada, na fertilidade de uma família, no aperfeiçoamento de uma espécie, no papel de um ecossistema, na maravilhosa Interacção dos Reinos da Natureza do planeta, na Dádiva e Protecção do Logos Solar, na Actividade de uma Galáxia, nos Propósitos do Universo, na Sílaba Sagrada Aum e no Amor do Absoluto.
A Unidade da Vida, nas perspectivas de uma Origem comum, de uma Realidade Maior que a tudo abarca, da existência de um Plano superior – que possibilita a permuta constante, a Organização e a Evolução de tudo o que existe no Cosmos, que é extraordinariamente perfeito, infalivelmente justo e de uma beleza imensurável – está presente nas Religiões como o Budismo, o Hinduísmo e o Taoísmo; nas correntes esotéricas do Cristianismo, do Judaísmo e do Islamismo; nas Escolas de Mistérios; na Teosofia; nos movimentos new-age; no Ambientalismo; na Física de Einstein, bem como na Quântica. Pode ter inúmeros nomes como Deus, Alá, Brahman, Tão, Absoluto, Big-Bang, Logos, Inefável, etc.
A percepção desta Realidade Última só pode ser encontrada, se conseguirmos transpor o maior obstáculo que é a personalidade, foco de toda a ilusão, da separatividade e do apego, através de uma experiência transcendente mística de União e entrega para com o Divino, do esquecimento completo do eu, de um sentido de Serviço profundo, de uma Compaixão para com os outros seres, de uma busca constante pela Sabedoria, e por fim, de um sentido de Ética vivido plenamente.
“Quando te ergues no horizonte oriental
E enches todas as terras com a tua beleza […]
Embora estejas longe, os teus raios estão na Terra.”
Akenáton
Hino ao Sol (c. 1370 a. C.)
Jorge Moreira
(Maio de 2005)
Bibliografia:
“O Bico da Garça” de Dogen (1200-1253), retirado do livro:“Vigília em Impermanência - Poemas Zen do Japão”, de Lucien Stryk e Takashi Ikemoto,
“ Glimpses into the Psychology of Yoga” de I. K. Taimni,
“Bhagavad – Gîtâ”,
“A Unidade da Vida” de Luiz Cláudio Dias,
“A Vida no Universo” de Stephen W. Hawking,
“Biliões & Biliões” de Carl Sagan,
“A Doutrina Secreta” de H. P. Blavatsky,
“Glossário Teosófico” de H. P. Blavatsky,
“Gaia – O Maravilhoso Planeta Vivo” de Jorge Moreira.
de luar caídas
do bico da garça.”
Dogen
O Que é a Vida?
Primeira Análise
Esta pergunta, não permite respostas simples, na medida em que a Vida, não pode ser definida por um critério único. No entanto, a palavra Vida, é normalmente usada para definir uma variedade de propriedades e processos naturais, comuns a todos os seres vivos, tais como: serem constituídos por células, terem estruturas complexas e altamente organizadas, possuírem a capacidade de desenvolver uma grande variedade de actividades, receberem e transformarem energia do ambiente, descartarem produtos residuais, executarem uma grande variedade de reacções químicas, encerrarem qualidades de entropia e homeostáticas relativamente a variáveis do meio envolvente, reagirem a estímulos, adaptarem-se, reproduzirem-se, nascerem, crescerem, desenvolverem-se e morrerem.
Embora esta compreensão pareça complexa, ela só traduz os fenómenos da Vida num campo muito superficial e restrito, a nível físico, ignorando a natureza de uma série de forças subjacentes, existentes em outros estados da Realidade, que actuam sobre o organismo.
Segunda análise
O Ocultismo diz-nos, que a Consciência e Matéria são dois pólos opostos da Realidade Una, Purusha e Prakriti, as verdades, subjectiva e objectiva do universo. A manifestação e a Vida, como nós presentemente a reconhecemos num ser organizado, não é mais do que o campo de intercepção entre esses dois pólos.
Enquanto Atma se encontrar ligada a um veículo físico, este por sua vez, encontra-se com Vida. Mas quando Atma abandona o corpo, o contacto é quebrado e a intersecção cessa, o corpo torna-se meramente num aglomerado de matéria, um agregado de átomos e moléculas que segue as leis da matéria inerte. E como não existe, as forças para manter o veículo organizado, ele desintegra-se.
Este facto, funciona também para com os outros veículos temporais, o Astral e o Mental inferior, na medida em que, quando o Jivatman deixa de actuar sobre estes corpos, eles simplesmente desagregam-se ou morrem.
Terceira análise
Nos mundos espirituais elevados da Individualidade, onde os veículos são atómicos, o fenómeno da Vida, como nós a entendemos, não existe. Não há um veículo organizado, da maneira como o concebemos. Não se pode dizer que o produto da interacção da consciência com a matéria afecte os veículos, pois é um facto, de que os veículos superiores, não estão sujeitos à roda dos nascimentos.
Portanto, as características onde reconhecemos a Vida, está confinada aos três planos, onde a personalidade temporal funciona e os corpos estão sujeitos ao ciclo do nascimento, crescimento, velhice e morte.
Quarta análise
A doutrina Secreta de H.P. Blavatsky, diz-nos que: “Tudo é Vida e cada átomo, até o do pó mineral, é uma Vida, embora esteja acima da nossa compreensão e percepção. A Vida encontra-se em todas as partes do Universo, como se encontra também no átomo”.
A Doutrina Oculta afirma, que todas as Forças têm sua origem no Princípio Vital, sendo a Vida, um dos aspectos da VIDA Única Universal. Por isso, a Vida é a expressão materializada, nos Veículos temporais, da VIDA que é o próprio Absoluto.
O Bagavad-Gita diz-nos ainda, que: “Deus é um com tudo o que existe, ainda que os nomes e formas possam variar”.
No Homem, Deus reside em cada um, como Atman. Curiosamente, na cultura indiana, existe um cumprimento muito especial, realizado com as mãos em forma de prece, junto ao coração, seguido da palavra Namaste. Esta saudação significa: “O Eu Divino que em habita mim, saúda o Eu Divino que em habita ti”.
Conclusão
Actualmente o conceito de Vida, tem vindo a evoluir. Stephen Hawking define-a da seguinte maneira: “Um sistema ordenado que se pode sustentar contra a tendência à desordem”, ultrapassando assim, os limites da visão da Vida, como pura e simplesmente orgânica.
Hoje já se fala da vida dos minerais, seres desprovidos de células; da hipótese Gaia, que vê todo o planeta Terra como um Organismo Vivo; dos mistérios do Sol, fonte de toda a matéria e energia que mantém e protege a vida; do princípio Antrópico; de Dimensões superiores à nossa consciência; da Matéria Escura que envolve e conduz o Universo, etc.
No entanto, é necessário recorrer à Sabedoria Eterna, no que respeita à Manifestação do Universo, para termos uma noção mais ampla da Vida. Ela diz-nos, que só há uma Realidade Última da existência e que os diferentes aspectos, tais como a consciência, a mente, a matéria e a Vida, são derivadas dessa mesma Realidade Una. Outro aspecto, é que nunca poderemos ter uma visão correcta acerca das coisas, a não ser, que saibamos que o todo está na parte e conheçamos, onde e como, aquela particular parte, cabe no todo. Neste sentido podemos recorrer, à frase gravada na entrada do Templo de Delfos: “Homem, conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses”. Assim, podemos comparar o Ser Humano como um conjunto de Veículos Organizados Vivos, sob a Influência de uma da Mónada, sendo esta, uma partícula inseparável da Expressão da VIDA do Absoluto.
A Unidade da Vida pode-se encontrar em todas a dimensões. Nas características de um átomo, nas propriedades de uma molécula, na tarefa de uma célula, na função de um órgão, na organização de um veículo, na evolução de uma Mónada, na fertilidade de uma família, no aperfeiçoamento de uma espécie, no papel de um ecossistema, na maravilhosa Interacção dos Reinos da Natureza do planeta, na Dádiva e Protecção do Logos Solar, na Actividade de uma Galáxia, nos Propósitos do Universo, na Sílaba Sagrada Aum e no Amor do Absoluto.
A Unidade da Vida, nas perspectivas de uma Origem comum, de uma Realidade Maior que a tudo abarca, da existência de um Plano superior – que possibilita a permuta constante, a Organização e a Evolução de tudo o que existe no Cosmos, que é extraordinariamente perfeito, infalivelmente justo e de uma beleza imensurável – está presente nas Religiões como o Budismo, o Hinduísmo e o Taoísmo; nas correntes esotéricas do Cristianismo, do Judaísmo e do Islamismo; nas Escolas de Mistérios; na Teosofia; nos movimentos new-age; no Ambientalismo; na Física de Einstein, bem como na Quântica. Pode ter inúmeros nomes como Deus, Alá, Brahman, Tão, Absoluto, Big-Bang, Logos, Inefável, etc.
A percepção desta Realidade Última só pode ser encontrada, se conseguirmos transpor o maior obstáculo que é a personalidade, foco de toda a ilusão, da separatividade e do apego, através de uma experiência transcendente mística de União e entrega para com o Divino, do esquecimento completo do eu, de um sentido de Serviço profundo, de uma Compaixão para com os outros seres, de uma busca constante pela Sabedoria, e por fim, de um sentido de Ética vivido plenamente.
“Quando te ergues no horizonte oriental
E enches todas as terras com a tua beleza […]
Embora estejas longe, os teus raios estão na Terra.”
Akenáton
Hino ao Sol (c. 1370 a. C.)
Jorge Moreira
(Maio de 2005)
Bibliografia:
“O Bico da Garça” de Dogen (1200-1253), retirado do livro:“Vigília em Impermanência - Poemas Zen do Japão”, de Lucien Stryk e Takashi Ikemoto,
“ Glimpses into the Psychology of Yoga” de I. K. Taimni,
“Bhagavad – Gîtâ”,
“A Unidade da Vida” de Luiz Cláudio Dias,
“A Vida no Universo” de Stephen W. Hawking,
“Biliões & Biliões” de Carl Sagan,
“A Doutrina Secreta” de H. P. Blavatsky,
“Glossário Teosófico” de H. P. Blavatsky,
“Gaia – O Maravilhoso Planeta Vivo” de Jorge Moreira.