Nascimento é Vida
É Luz
É Amor
É Alegria
É Esperança.
É a dádiva do Absoluto...
Que este Natal
Nasça em ti
Um Mundo de Felicidade.
Paz a Todos os Seres.
São os Votos de Jorge Moreira
Este Blog destina-se a apresentar uma Reflexão pessoal sobre a Vida e a partilha dessa mesma Reflexão.
segunda-feira, dezembro 24, 2007
domingo, novembro 25, 2007
Pink Floyd Redux
Foi recentemente lançado um álbum maravilhoso com éxitos dos Pink Floyd, composto exclusivamente por vozes femininas.
Ouvir Another Brick In The Wall por Giselle Webber, até arrepia. Uma voz parecida com a Bjork, numa sensualidade rouca e desconcertante.
A música é Pink Floyd com roupagens actuais, que joga entre a electrónica a piscar o dance e o jazz fusion ambiental.
Não perca esta obra, Pink Floyd Redux, um disco actual de música intemporal.
quinta-feira, outubro 25, 2007
Al Gore - Prémio Nobel da Paz II
Tem existido imensos ataques, pelos mais variados motivos contra o Al Gore. Alguns certamente que são verdadeiros, mas outros, não passam de calúnias por todos aqueles que têm interesses profundos para que as coisas continuem como estão.
Falam na casa de Al Gore que não é amiga do ambiente.
Ora, a casa de Al Gore foi recentemente convertida em “amiga do Ambiente” com painéis solares e outros equipamentos. Certo que foi depois de algumas críticas…
Criticam os aviões particulares que utiliza para se deslocar.
Os aviões, os veículos e as actividades que realiza são compensados pela plantação de x nº de árvores, etc. Claro que não deixa de poluir, mas tenta compensar…
Dizem que ele tem outros interesses políticos, etc.
Mas serão estas realmente as questões de fundo?
Para mim e para o mundo actual, mesmo que ele tenha algum interesse mais ou menos claro, tem levado este assunto às agendas políticas mundiais e tem sido uma “viga Mestra” na divulgação e na consciencialização mundial para as questões climáticas e ambientais. Penso que foi esse o motivo que levou o Comité do Nobel a laureá-lo com o prémio Nobel da Paz.
Não nos podemos esquecer, que mesmo antes do Al Gore ter sido vice-presidente dos Estados Unidos, mesmo antes de ter tido cargos políticos relevantes, ele já tinha escrito artigos e livros, direccionados para uma tomada de consciência, que a acção do homem estava a produzir no nosso Planeta, especialmente na exploração desenfreada dos recursos naturais, na poluição, etc., produtos estes, de um capitalismo feroz. Se houve aproveitamento político pessoal por estar a defender estas ideias, acredito que sim. Mas também teve a coragem de ir contra muita gente influente… “lá de casa”, o país mais poluidor do mundo, onde ¼ de toda a poluição mundial provém de lá.
Certamente que seria muitíssimo melhor que qualquer Bush na presidência dos EUA…
terça-feira, outubro 16, 2007
A Evolução das Sucessivas Formas de Vida
No sábado, dia 20 de Outubro, pelas 16h00 na sede da STP, Rua Passos Manuel, 20 Cave, Lisboa, terá lugar uma Conferência pelo Dr. Lício Correia sobre a “ A Evolução das Sucessivas Formas de Vida”.
A entrada é livre.
A entrada é livre.
terça-feira, outubro 02, 2007
Birmânia - Assina a Petição
O film Beyond Rangoon retrata bem o sofrimento brutal que a Junta Militar de Myanmar impõe ao povo birmanês e à presidente e prémio Nobel da Paz, eleita democraticamente Aung San Suu Kyi.
Nem os monges escapam à violência e morte depois de manifestações pacíficas…
Podem ver o trailer do filme aqui ou aqui
Assina a petição aqui e Ajuda o povo Birmanês!
sábado, setembro 29, 2007
O Budismo 4
Uma Resumida história de Buda:
Siddharta Gautama nasceu no Séc. VI antes de Cristo, no vale do Ganga, rio Ganges, junto aos Himalaias, com o regozijo da natureza. Diz-se que os Devas fizeram chover flores, pois sabiam que a criança viria a ser um supremo Instrutor da Humanidade.Filho de uma família real, os pais deram-lhe o nome de Siddharta, que significa “aquele que realizou o seu propósito”. Este nome deve-se à profecia de um grande Brâmane que logo a seguir ao nascimento, disse que ele iria abandonar o seu reino material, para se tornar num Buda e Reinar espiritualmente sobre toda a Terra.
Siddharta Gautama nasceu no Séc. VI antes de Cristo, no vale do Ganga, rio Ganges, junto aos Himalaias, com o regozijo da natureza. Diz-se que os Devas fizeram chover flores, pois sabiam que a criança viria a ser um supremo Instrutor da Humanidade.Filho de uma família real, os pais deram-lhe o nome de Siddharta, que significa “aquele que realizou o seu propósito”. Este nome deve-se à profecia de um grande Brâmane que logo a seguir ao nascimento, disse que ele iria abandonar o seu reino material, para se tornar num Buda e Reinar espiritualmente sobre toda a Terra.
(Continua)
sexta-feira, setembro 28, 2007
O Budismo 3
Buddha significa Iluminado, aquele que possui a sabedoria perfeita, o mais nobre, o mais santo. Mas para isso, ele teve de encarnar inúmeras vezes, subindo passo a passo a longa escada evolutiva, com o devido controlo das suas paixões, com auto-sacrifício, devoção e carácter alicerçado nas Virtudes. Com estas Qualidades, foi progressivamente, tornando-se cada vez mais sábio, passou da humanidade comum até ao estado de Bodhisattva e por fim, deste a Buda, o Ser Perfeito.
Existe três classes de Bodhisattvas: os Panadika ou Udghatitagnya, os que seguem o caminho da Inteligência; os Sadadika ou Vipachitagnya, os que seguem o caminho da Fé e os Viriyadhika ou Neyya, os que seguem o caminho da Acção.
Existe três classes de Bodhisattvas: os Panadika ou Udghatitagnya, os que seguem o caminho da Inteligência; os Sadadika ou Vipachitagnya, os que seguem o caminho da Fé e os Viriyadhika ou Neyya, os que seguem o caminho da Acção.
(continua)
quinta-feira, setembro 27, 2007
O Budismo 2
O Budismo ou Buddha Dharma é a filosofia religiosa ensinada por Sidharta Gautama Buddha. É a Religião Oriental que mais tem crescido no mundo ocidental. Mais que uma Religião, O Budismo é uma Filosofia de Vida. A própria palavra Religião, aqui aplicada, tal como nós comummente a retratamos, acaba por não fazer sentido, pois não existe uma obrigatoriedade, da crença num Deus ou numa divindade. Religião só faz sentido, na concepção da origem da palavra, Re-ligar. Aí o Budismo dá-nos instrumentos para trilhar o Caminho que leva o Homem a alcançar o Nirvana.
No entanto, muitas das divindades saídas do Panteão Hindu, aparecem com novas denominações no solo tibetano.
A Cosmogénese Budista é encimada pela Tripla Manifestação: Amitâbha, o Logos, a Luz infinita; Avalokitesvara ou Padma-pâni, Chenresi, o Progenitor e Mandjusri, a Sabedoria criadora.
No entanto, muitas das divindades saídas do Panteão Hindu, aparecem com novas denominações no solo tibetano.
A Cosmogénese Budista é encimada pela Tripla Manifestação: Amitâbha, o Logos, a Luz infinita; Avalokitesvara ou Padma-pâni, Chenresi, o Progenitor e Mandjusri, a Sabedoria criadora.
(Continua)
quarta-feira, setembro 26, 2007
O Budismo 1
“Vai para além do rio, brâmane,
Vai com toda a tua Alma:
Deixa os desejos para trás.
Quando cruzares o rio de Sansara,
Encontrarás a terra do Nirvana”.
Dhammapada - 383
Caros Amigos e Amigas,
Nos próximos dias irei colocar aqui partes de um trabalho sobre o Budismo.
Grande Abraço,
Jorge Moreira.
Vai com toda a tua Alma:
Deixa os desejos para trás.
Quando cruzares o rio de Sansara,
Encontrarás a terra do Nirvana”.
Dhammapada - 383
Caros Amigos e Amigas,
Nos próximos dias irei colocar aqui partes de um trabalho sobre o Budismo.
Grande Abraço,
Jorge Moreira.
quarta-feira, julho 11, 2007
Convívio em Vila Nova de Cerveira
Os Ramos Dharma e Horus da Sociedade Teosófica no Porto tem o prazer de convidar todos os Amigos e Amigas para uma confraternização com piquenique e visita à maravilhosa Vila de Cerveira e natureza envolvente, no próximo sábado dia 14 de Julho de 2007.
O encontro será às 10h30 na estação de serviço do Mindelo na A28 em direcção a Viana do Castelo.
Para mais informações contactar Jorge Moreira pelo tel. 963408166.
domingo, junho 03, 2007
O Amor Como Cimento Do Templo
PALESTRA
- Será o Amor a maior força do Universo?
- Qual será na actualidade, a importância das Escolas Iniciáticas na edificação do Templo da Humanidade?
Após a apresentação da palestra "O Amor como Cimento do Templo" na AMORC, fui novamente solicitado para apreasentá-la na Sociedade Teosófica de Portugal.
A apresentação terá lugar no próximo sábado, dia 9 de Junho, na Sede da STP, pelas 16h00, Rua Passos Manuel, 20 Cave, Lisboa.
Entrada Livre.
Foto: Jorge Moreira
- Será o Amor a maior força do Universo?
- Qual será na actualidade, a importância das Escolas Iniciáticas na edificação do Templo da Humanidade?
Após a apresentação da palestra "O Amor como Cimento do Templo" na AMORC, fui novamente solicitado para apreasentá-la na Sociedade Teosófica de Portugal.
A apresentação terá lugar no próximo sábado, dia 9 de Junho, na Sede da STP, pelas 16h00, Rua Passos Manuel, 20 Cave, Lisboa.
Entrada Livre.
Foto: Jorge Moreira
quarta-feira, maio 16, 2007
Unidade da Vida é uma realidade incomensurável
O meu "Meme"!
A Elsa Gouveia, do blog “Aprendiz de Viajante” passou-me um “meme”...
De que se trata?
Um "meme" é um "gen ou gene cultural" que envolve algum conhecimento que passas a outros contemporâneos ou a teus descendentes. Os memes podem ser ideias ou partes de ideias, línguas, sons, desenhos, capacidades, valores estéticos e morais, ou qualquer outra coisa que possa ser aprendida facilmente e transmitida enquanto unidade autónoma. Simplificando: é um comentário, uma frase, uma ideia que rapidamente é propagada pela Web, usualmente por meio de blogues. O neologismo "memes" foi criado por Richard Dawkins dada a sua semelhança fonética com o termo "genes".
Agora só falta nomear os 6 blogues que darão seguimento a este desafio...
Caso entendam fazê-lo!!!!
Serão:
“Oceanus”
“A Kind of a Magic II”
“Cidade do Esquecimento”
“Misterious Spirit”
“Soukha”
“Sobretudo”
A Elsa Gouveia, do blog “Aprendiz de Viajante” passou-me um “meme”...
De que se trata?
Um "meme" é um "gen ou gene cultural" que envolve algum conhecimento que passas a outros contemporâneos ou a teus descendentes. Os memes podem ser ideias ou partes de ideias, línguas, sons, desenhos, capacidades, valores estéticos e morais, ou qualquer outra coisa que possa ser aprendida facilmente e transmitida enquanto unidade autónoma. Simplificando: é um comentário, uma frase, uma ideia que rapidamente é propagada pela Web, usualmente por meio de blogues. O neologismo "memes" foi criado por Richard Dawkins dada a sua semelhança fonética com o termo "genes".
Agora só falta nomear os 6 blogues que darão seguimento a este desafio...
Caso entendam fazê-lo!!!!
Serão:
“Oceanus”
“A Kind of a Magic II”
“Cidade do Esquecimento”
“Misterious Spirit”
“Soukha”
“Sobretudo”
segunda-feira, maio 07, 2007
Seminário e Conferência
No próximo fim-de-semana, teremos a presença ilustre da presidente da Secção Europeia da Sociedade Teosófica Trân-Thi-Kim-Diêu em Portugal. Esta Senhora, detentora de uma sabedoria ímpar, estará em Évora, na sexta-feira, com uma conferência pública na Biblioteca Pública de Évora, pelas 18h30 com o tema: “INTELIGÊNCIA, A BASE PARA UMA VIDA RECTA”. A entrada é livre.
No Sábado e Domingo, terá lugar na sede da Sociedade Teosófica de Portugal, Rua Passos Manuel, 20 - Cave, um Seminário com o tema: “TEOSOFIA E CIDADANIA - UMA VISÃO GLOBAL, UMA PRÁTICA LOCAL”.
Para mais informações clicar no título.
Foto - Jorge Moreira
segunda-feira, abril 30, 2007
Thinking blogger award
Olá!
Fui nomeado pela Isabel e o José António do blog Poesia Viva e pela Hanah do blog Sobretudo como um dos blogues que mais os fazem pensar.
Respondo ao desafio, nomeando não cinco mas dez blogs, pelas duas nomeações, que têm maravilhosas mensagens para reflectir.
Poesia Viva de Isabel e José António
A Luz do Poema de Maat
Aprendiz de Viajante de Elsa Gouveia
Peças Soltas de um Puzzle de Aya
Tranquilidade Sideral de Berenice
Desambientado de Féliz Rodrigues
Cleopatramoon de Cleopatra
Como 1 Objeto Não Identificado de Hanah
A Luz do Voo de Maria Costa
Shoshana no Céu e na Terra de Helena Domingues
As minhas desculpas a todos os outros blogs que estão no meu coração.
quarta-feira, março 21, 2007
segunda-feira, março 19, 2007
quarta-feira, fevereiro 28, 2007
Hinduísmo
“Ó Pusan, Sustentador de Tudo,
Abre a boca da Verdade,
Agora oculta por um véu dourado,
Para que nós, devotos da Verdade,
Possamos ver.”
Upanixades
O Hinduísmo ou Brahmanismo é uma Religião muito antiga descendente dos Rishis. Teve origem na parte mais a norte da Índia e é neste país, que actualmente tem mais adeptos. É constituída por seis grandes Escola de Filosofia. Todas Elas procuram a libertação dos limites de uma existência penosa, das misérias da roda dos nascimentos e das mortes. Todas admitem o conhecimento divino, o Brahma-vidya.
O Brahman o Ser Absoluto é representado pela tríada de Deuses:
- Brahma, o Criador,
- Vishnu, o conservador e
- Shiva, o destruidor e regenerador de nova vida.
Brahma é pouco venerado, devido à grande incompreensão envolta Dele. Vishnu é mais reverenciado nas suas principais encarnações, Avataras, como Rama ou Krishna. Shiva é mais adorado pelas suas personificações femininas, Parvati, Kali e Durga. Abaixo destas divindades maiores, há uma infinidade de Deuses menores e objectos sagrados, idolatrados em numerosos templos, pelo povo menos culto, que Lhes imploram coisas e oferecem flores, frutos, folhas de certas árvores, entre outras coisas e lamentavelmente, digo eu, sacrifícios sangrentos de animas.
Da sua doutrina, destacam-se as seguintes particularidades:
1. O Hinduísmo é panteísta. Ele venera a Natureza, pois tudo o que existe, desde deuses, homens, animais, plantas, montanhas, bosques, rochas, energias, rios, nuvens, tempestades, etc. pertencem às inumeráveis partes do Absoluto. “O Senhor está na rocha ou na árvore e é ele que é adorado e não a simples forma exterior.”
2. O mundo como o conhecemos e sentimos, não passa de uma ilusão, Maya. Tudo irá desaparecer. Só Brahma é eterno.
3. A Alma individual de cada homem, reencarna imensas vezes até esgotar o seu Karma e é por fim absorvida no Divino, no Brahma. O Karma devolve a todos os homens os resultados daquilo que semearam. Se as sementes lançadas nesta vida são boas, essa “sementeira” irá repercutir-se nas vidas futuras. Se juntar a esta purificação Kármica, uma expansão de consciência, ele irá evoluir ao longo dos três mundos ou estágios, Jagrat, Svapna e Sushupti, até se libertar da roda dos nascimentos forçados. Annie Besant diz-nos: “Aí o homem descobrirá que a Natureza do Universo e a sua Própria Natureza são uma só… Tornar-se-á num Brahman, que potencialmente sempre o foi, mas só agora, está activa a sua realização”.
No Hinduísmo existem três aspectos fundamentais:
1. As Verdades Espirituais, implícitas nos Vedas e nos Upanishads, que retratam o conhecimento da Natureza e os métodos para a sua aquisição. Desvenda o todo, a manifestação, a origem, a expressão e a unidade do Universo realizada por Brahman. Ele manifesta-se na tríada de atributos:
- Sat, a Sabedoria,
- Cid, o Amor e
- Ananda, a Vontade.
Estes atributos também expressos na Trindade Trimurti, Brahma, Vishnu e Shiva.
Nesta cosmogénese, as Escolas Samkhya de Kapila têm uma visão, mais particular. Dividem o universo numa dualidade:
- Purusha, o Espírito e
- Prakriti, a matéria.
Por sua vez, Prakriti é trina, formada pelas qualidades da matéria, chamadas Gunas:
- Sattva, Harmonia,
- Rajás, Emoção e
- Tamas, Inércia.
Toda a matéria é constituída por estas três qualidades. Ela está equilibrada, onde todas as qualidades se encontram na mesma medida, ou desequilibrada, quando uma ou outra se apresenta em maior ou menor proporção.
2. O Culto Exotérico, onde os Purunas (as lendas e histórias antigas), os Rituais, as cerimónias, observâncias, imagens e os Mantras são a sua expressão mais popular. São ensinamentos virados para o público em geral, centrados na conduta social e familiar, numa perspectiva de gradual preparação para a compreensão das Verdades esotéricas e espirituais. Tudo foi adaptado para estimular a devoção, a adoração e fomentar o Amor. Neste culto, existe um trabalho, uma espécie de simbiose, entre o homem e os outros Reinos da Natureza: o Mineral, o Vegetal, o Animal, o Devático (mundo Astral) e o Dévico (mundo Mental). Sri Krishna dizia-nos a esse respeito: “Com isto alimentais os deuses e os deuses poderão alimentar-vos”.
As Castas.
O Hinduísmo divide a evolução do Homem em quatro estágios, por onde cada Alma terá de passar afim de evoluir. Estes estágios são representados pelas quatro castas:
- No estágio mais baixo, o Sudra, não há muitas obrigações. Só o dever da obediência e serviço;
- O estágio a seguir, o Vaisya, a Alma tem de aprender a ser altruísta na posse. É composta por camponeses, artesãos e burgueses, alguns deles com propriedades;
- O terceiro estágio, o Ksatriya, o homem suporta a vida com sacrifício. Era antigamente constituída, por reis, senhores feudais e guerreiros;
- Finalmente a casta dos Brâmanes, dos sacerdotes e magos, aprendem a abstrair-se de toda a atracção fútil, efémera e ilusória e preparam-se para viverem no seu último veículo encarnado na terra;
- Para além destas quatro castas, existem os homens que já passaram e aprenderam esses estágios. São os Samnyasin. Não têm casta, nem rituais ou cerimónias. Vivem completamente separados da personalidade.
3. A Ciência do Yoga ou Sankhya, a união com a Natureza Universal, através de um constante estudo sobre o mundo invisível e uma expansão da consciência, a dimensões mais subtis. A evolução humana é normalmente feita, vida após vida, de uma forma muito lenta. No entanto, qualquer homem pode evoluir mais rapidamente, se para isso fizer esforços, na meditação e no estudo da Ciência do Yoga.
Existem três caminhos denominados de Margas. Cada caminho tem o seu próprio Yoga. São eles:
a) O Karma-Marga que culmina na Karma-Yoga, o cumprimento recto da Acção. O homem aprende através da meditação e da vivência diária, no meio do turbilhão da vida comum dos homens, a rectidão e o equilíbrio. Aprende a executar a acção sem qualquer desejo na obtenção de proveito.
b) O Jnana-Marga que acaba no Jnana-Yoga, o conhecimento espiritual, é a união pela Sabedoria. O Homem deve desenvolver o Viveka, o discernimento entre o real e o ilusório e Shatsampatti, as seis qualificações mentais:
- Shama, controlo da mente;
- Dama, controlo do corpo;
- Uparati, tolerância mental extensa;
- Titiksha, persistência;
- Shraddha, fé;
- Samadhana, equilíbrio.
No fim deverá ter Mumuksha, o querer se libertar do ilusório e transitório e tornar-se num Adhikarin, o homem preparado para receber a iniciação do Yoga.
c) O Bhakti-Marga que termina no Bhakti-Yoga, a União pela Devoção. Uma adoração devota, de amor profundo, de reverência, faz com que a alma vá gradualmente adquirindo as qualidades de quem adora, culminado com a igualdade daquilo que adora.
Estes três caminhos, aqui citados, acabam por se misturar. Nos estágios mais elevados da evolução são mesmo inseparáveis. Aqui, quando se tornar necessário, o Guru, o Mestre, aparece e recebe o Chela, o seu discípulo, para conduzir a alma através dos últimos estágios. Assim o Chela transforma-se num Jivanmukta, ou num Videhamukta, uma alma liberta, a viver ainda num corpo, tornando-se num canal do Amor divino que derrama pela Humanidade.
Conclusão
No Hinduísmo, as diversas opiniões sobre o Absoluto são válidas e valiosas, porque são expressões, mesmo que pequenas, da Verdade. A totalidade das opiniões oferece uma perspectiva mais próxima da Realidade última. Por isso existe uma enorme tolerância e fraternidade entre as diversas Escolas Hindus.
O Hinduísmo foi criado para o homem se desenvolver internamente, aprender as Verdades Espirituais, através da contemplação de imagens externas.
O problema das castas, que ainda hoje existe na Índia, deve-se a uma mal compreensão da filosofia. Não é a encarnação no corpo ou na família A ou B que se define a casta de cada um, mas sim, a sua evolução interior, a capacidade de ser uma expressão do Divino que habita cada Homem.
As festas religiosas principais são as das lâmpadas, Dipavali, e o aniversário de Krishna.
Os Hindus tem o ritual de cremar os mortos e lançarem as cinzas ao Ganges ou outro rio sagrado.
Para terminar esta breve apresentação sobre o Hinduísmo, gostaria de partilhar uma passagem que retrata a cosmogénese Hindu:
No Bagavad-Gita Cap. XI, quando Arjuna em forma de prece pede a Krishna para ver Deus. Ele responde: “ Mas não é com os teus olhos materiais que Me consegues ver. Para isso abro-te a visão espiritual. Olha, pois, e vê agora a minha gloriosa Natureza Mística!”…
“Neste aspecto, viu-se como Muitos num só: com inúmeras faces, olhos e bocas, inúmeras aparências, consciências e formas, com todo o esplendor de adornos celestes, com todas as forças do poder divino, divinamente vestido e coroado, exalando agradabilíssimos perfumes.”
“Luminoso, radiante, maravilhoso, cheio de graça e onividente era o seu Semblante.”
“Se mil sóis, ao mesmo tempo, brilhassem no firmamento, a luz deles haveria de empalidecer na presença da Glória que aquele Semblante irradiava em todas as direcções.”
“Arjuna viu, então, todo o Universo, variadíssimo em suas múltiplas aparências, formando uma Unidade no Corpo do Ser Absoluto, e manifestando-se como muitíssimas partes nos corpos dos deuses,”
“Arrebatado e pasmado, e com os cabelos arrepiados, mirou e admirou essa Visão Maravilhosa…”
Jorge Moreira
quarta-feira, fevereiro 21, 2007
O Amor como Cimento do Templo
- Será o Amor a maior força do Universo?
- Qual será na actualidade, a importância das Escolas Iniciáticas, na edificação do Templo da Humanidade?
PALESTRA A PROFERIR NO PRÓXIMO DIA
24 DE FEVEREIRO, SÁBADO, PELAS 21 HORAS
NA LOJA ROSACRUZ DE LISBOA
por Jorge Moreira,
Mais informações clique em: http://www.planologia.com/amorc/portugal/index.html
Imagem - Jorge Moreira
- Qual será na actualidade, a importância das Escolas Iniciáticas, na edificação do Templo da Humanidade?
PALESTRA A PROFERIR NO PRÓXIMO DIA
24 DE FEVEREIRO, SÁBADO, PELAS 21 HORAS
NA LOJA ROSACRUZ DE LISBOA
por Jorge Moreira,
Mais informações clique em: http://www.planologia.com/amorc/portugal/index.html
Imagem - Jorge Moreira
quarta-feira, fevereiro 07, 2007
terça-feira, janeiro 30, 2007
AOS QUE BATEM
terça-feira, janeiro 16, 2007
Maria Beatriz Serpa Branco
na nossa infância os dias eram outros
longos dias de sol
vividos em sossego
no viver sempre aberto de nossa quietação
sem pressas e sem medos
sages de longa idade
sabíamos o tempo
vivíamos sem tempo
e a vida a rodear-nos braços que nos amavam
não tínhamos memória
do que antes conhecíamos
cada dia era um dia
e não uma cadeia
a prender-nos as mãos a horas já passadas
a gestos copiados
vivíamos o dia
dormíamos a noite
e nem quem nos morria estava ausente
a morte era uma porta
por onde entravam todos que saíam
a morte não havia
morríamos ao dia em cada noite
e em cada dia a vida renascia
Maria Beatriz (Évora, 1973)
1923 - 2006 - Em Memória de uma Senhora Extraordinária.
Clica no título e sabe mais...
longos dias de sol
vividos em sossego
no viver sempre aberto de nossa quietação
sem pressas e sem medos
sages de longa idade
sabíamos o tempo
vivíamos sem tempo
e a vida a rodear-nos braços que nos amavam
não tínhamos memória
do que antes conhecíamos
cada dia era um dia
e não uma cadeia
a prender-nos as mãos a horas já passadas
a gestos copiados
vivíamos o dia
dormíamos a noite
e nem quem nos morria estava ausente
a morte era uma porta
por onde entravam todos que saíam
a morte não havia
morríamos ao dia em cada noite
e em cada dia a vida renascia
Maria Beatriz (Évora, 1973)
1923 - 2006 - Em Memória de uma Senhora Extraordinária.
Clica no título e sabe mais...
terça-feira, janeiro 09, 2007
EspelhosohlepsE
Subscrever:
Mensagens (Atom)